Foi aprovado por unanimidade, na sessão da última Assembleia Municipal, um voto de reparo negativo para com a atuação dos CTT no concelho. Em causa está a distribuição de correio. Nos últimos meses a política da empresa passa por não entregar a correspondência se a morada estiver incompleta. Tal forma de atuação está a causar transtornos sérios à população.
A Assembleia Municipal entende que a atuação dos CTT neste campo “é fria e impessoal”. Isso mesmo fez saber em ofício dirigido à administração dos CTT em que se alerta para uma situação que está a causar problemas a muitos munícipes, que ao não receberem a correspondência deixam de poder cumprir algumas das suas obrigação ou até mesmo receber as “parcas pensões”. Daí que se apele a “maior tolerância na distribuição da correspondência nestas terras do interior, até porque, não há localidade onde os distribuidores não conheçam todos os habitantes.”
Na missiva é também recordado que “todas as juntas de freguesia já desenvolveram o projeto da toponímia com afixação do nome das ruas e números de polícia, estando as populações a proceder (à velocidade que podem) à alteração dos seus endereços, junto das instituições oficiais e prestadores de serviços.”