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Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica

12 Abr '17

“Não há conservação da natureza sem ação humana, porque o homem é a estrutura basilar do ecossistema”. Esta afirmação está na base de todo o trabalho desenvolvido pela Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica, reconhecida pela UNESCO em julho de 2015, na sequência de uma candidatura conduzida pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial-ZASNET AECT.


Apesar da “juventude” desta Reserva a sua atividade já é notória no território a começar pelas ações de educação e sensibilização desenvolvidas, sempre focando mais-valia e a responsabilidade de preservação e valorização da biodiversidade existente, mas sempre vista como o resultado do respeito mutuo entre a atividade do Homem e as exigências de conservação. É junto das comunidades escolares, junto da população mais jovem, que esta aposta está a ser feita com maior incidência, um público privilegiado para a transmissão da mensagem e para a necessária construção de novas posturas adequadas ao desenvolvimento sustentável. A cultura, as tradições, o património, a gastronomia, a atividade agrícola, o turismo, entre outros fatores, são aqui considerados na componente de sustentabilidade, principalmente económica e financeira, promovendo e valorizando as práticas produtivas do território, fomentamos a produção de riqueza, a criação de postos de trabalho e a inclusão social. A educação e a sensibilização são fundamentais para que as populações possam compreender e abraçar uma chancela da UNESCO como a Meseta Ibérica. O envolvimento da comunidade e dos agentes do território é determinante para o sucesso de toda e qualquer iniciativa.


A Reserva da Biosfera Transfronteiriça Meseta Ibérica é já responsável pela criação de uma marca única, para identificar os produtos e os serviços no território. Uma marca comum, que dá ao consumidor garantia de qualidade, que acrescenta valor aos produtos locais. Esta marca está a ser apresentada à comunidade, em sessões de proximidade, indo de encontro aos agentes produtivos, conseguindo assim um maior envolvimento no projeto.
Esta Reserva está também na primeira linha na concretização de ações de promoção do território, mais uma vez, valorizando as componentes ambientais e culturais mas, fundamentalmente, os produtos endógenos e os serviços prestados aos visitantes, que se querem atrair, para assim contribuir de forma objetiva para a dinamização da economia local, para a criação de riqueza.


O Turismo é visto como um setor imprescindível para o ansiado desenvolvimento, um turismo que se quer responsável, que respeite e valorize a cultura e a identidade local. Exemplo disso é a candidatura a apresentar à UNESCO para reconhecimento das Máscaras e Festas de Inverno como património imaterial da Humanidade. Com origem na antiguidade pagã, as Festas de Inverno mantêm um forte cariz popular, com usos e trajes que passam de geração em geração. Realizadas em várias aldeias no período que vai do Natal até ao dia de Reis ou durante o Carnaval, estas celebrações do solstício têm em comum a presença de personagens diabólicas que trazem a promessa de um novo ciclo, com música e muita alegria.


Quando sob esta chancela da UNESCO se promove o território, promove-se toda a comunidade, os seus valores, as suas atividades económicas, a sua essência, e contribuísse para criar riqueza, o que diretamente interfere na sua qualidade de vida, na inclusão social e até no orgulho e felicidade locais.

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