Alfândega da Fé voltou a apresentar um Festival dedicado à arte da representação, neste mês que é o do Teatro. O Auditório da Casa da Cultura de Alfândega da Fé recebeu, ao longo desta X edição, quase meio milhar de espectadores, que vieram reforçar a importância do investimento na área da cultura e mostrar que a persistência dá muitos e bons frutos. Alfândega da Fé é, hoje, um exemplo no distrito pela quantidade e qualidade de programas culturais que organiza. A autarquia quer fazer mais e fazer diferente, este é o mote da sua estratégia cultural.
A X Edição do Festival de Teatro teve início no passado dia 10 com a peça “Amor de Dom Perlimplim com Belisa em seu Jardim”, de Frederico Garcia Lorca, encenada pelo Grupo de Teatro Filandorra. Com uma atmosfera fantasiosa, esta obra, desenvolve-se em torno da temática do amor e das ilusões dos apaixonados.
Depois, chegou a vez de saborear “La Tortilla de Mi Madre”, apresentada pelo grupo Peripécia, uma tragicomédia sobre a solidão, a negação da perda, a criação e o passar do tempo.
O último dia foi reservado para o Grupo de Teatro TAFÉ que, para uma casa cheia, apresentou a peça “Leandro, Rei da Helíria”, de Alice Vieira. Onde o amor (mais uma vez o amor) de uma filha que quer tanto ao seu pai como a comida quer ao sal! O grupo de teatro amador vai levar a palco esta peça a outros concelhos do distrito, fruto do trabalho que está a ser desenvolvido nesta escola municipal de teatro, que conta com atores dos 8 aos 80 anos.
Em Alfândega da Fé, ao domingo no final da tarde, foram muitos os aplausos, os sorrisos e suspiros, que marcaram mais uma edição do Festival de Teatro.