Os processos de democracia participativa constituem-se hoje como elementos chave na definição de estratégias que promovam a sustentabilidade dos territórios e consequentemente a qualidade de vida das pessoas que neles habitam. Dar voz aos/às cidadãos/ãs, às empresas, às associações e instituições que compõem o todo social do concelho, envolvendo-os diretamente nos processos e promovendo o debate construtivo de ideias é para a Câmara Municipal de Alfândega da Fé um aspeto prioritário. Esta é também uma das principais premissas em que assenta a agenda 21 local. Neste processo o poder local tem a responsabilidade de desenvolver uma plataforma de diálogo e criação de consensos para promover uma estratégia participada de sustentabilidade, trabalhando em parceria com os vários setores da comunidade. O que é facto é que o conceito de agenda 21 local não diz respeito, unicamente, a um documento, a um plano de ação, mas também a todo o processo de democracia participativa que lhe dá origem.
Neste campo têm sido dados passos significativos no município de Alfândega da Fé, trabalhando em parceria com vários setores da comunidade, ouvindo-os nos fóruns participativos, com o objetivo de estabelecer prioridades, definir projetos e pensar o desenvolvimento sustentável do concelho. São disso também exemplo a implementação do Orçamento Participativo Sénior e do Orçamento Participativo Jovem, assim como a adesão à Rede de Autarquias Participativas (RAP).