Medida de um vazio, de um abismo que se abre no instante infinitesimal em que tudo toma sentido. Perante a luta frenética que deambula entre as revisões e mudanças de paradigmas, a fragmentação do conhecimento, o mundo da imagem e do esfacelamento do sentimento, sentimo-nos obrigados, de uma forma delicada e deliciosa, a vislumbrar a luz parcial que inunda todo o ato de desenhar. As relações, aqui reveladas, são pensamentos e sentimentos que configuram a nossa inquietude, repleta de perplexidade das incertezas que co-habitam com a nossa mente e consciência. Há necessidade, de revelar a necessidade urgente de uma mente física, que acompanhe a liberdade de sentir, a vontade de desejar algo concreto mas que se perde na imortalidade inatingível.